Aqui no Brasil, tem tatu de todo tamanho. Tem o tatu-bolinha, um tiquinho de tão pequeno, um quilo só, sempre pronto a se enrolar, fechando a armadurazinha para se proteger. E tem o taludão do tatu-canastra, pesado como um saco de cimento, com seus 50 quilos e um metro e meio do focinho até a ponta do rabo.
Entre o menorzinho e o maiorzão tem tatu mais gordinho, tatu mais baixinho, tatu magrelinho, tatu parrudinho: são 10 espécies diferentes, cada uma do seu jeito, mas todas com cara e carapaça de tatu e casa de tatu. E quer saber como é uma casa de tatu? É um buraco na terra, do tamanho justo para o tatu entrar e seguir andando por um túnel até bem no fundo, onde tem um espacinho para descansar e escapar do calorão lá de fora, nos dias quentes. Ou da friagem, nos dias de frio. Ou da chuva, nos dias de tempestade. E do fogo, nos dias de queimadas.